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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Bicudo

Nome Científico: Oryzoborus maximiliani.

Nome Comum: Bicudo.

Distribuição: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Bahia.

Habitat: Uma característica marcante do habitat dessa espécie é a presença áreas alagadas onde exista o capim-navalha (Hypolytrum pungens) ou o capim-navalha-de-macao (Hypolytrum schraderianum) ou o capim-tiririca (Cyperus rotundus).

Características: 15,0cm de comprimento. Seu canto lembra o som de uma flauta, muito apreciado entre os criadores. É atualmente no Brasil um dos pássaros canoros mais afamados e procurados. Quanto ao canto e a cor do bico, ocorrem variações regionais e individuais. Participam das provas de canto e fibra nos torneios mineiros.

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Hábito alimentar Granívoro. Vegetais Milho verde em espiga ocasionalmente, sendo retirado da gaiola após 30 minutos.
Sementes Diariamente a mistura: 50% de alpiste, 20% de painço branco, 10% de painço verde, 10% de senha e 10% de arroz com casca. Farinhada Oferecer diariamente, para todos os pássaros um comedouro tipo "unha" da seguinte mistura: 70% de flocos de milho pré-cozidos (ex: milharina, polentina), 15% de gérmen de trigo e 15% de proteína de soja texturizada. Fêmeas com filhotes devem receber um comedouro/filhote.
Água Filtrada, renovada diariamente, em bebedouro limpo. Poli-vitamínico 3 vezes por semana, no bebedouro.
Alimento vivo Oferecer para cada fêmea com filhotes cerca de 5 larvas de Tenebrio molitor/dia/filhote. Areia Limpa, esterilizada, podendo ser fornecida junto com um complexo mineral.
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-> Macho e fêmea não devem viver juntos. Primeiro por terem um acentuado instinto territorialista, podendo ocorrer brigas sérias. Depois, mesmo que não briguem, perdem o interesse mútuo e não acasalam. Eles só devem ficar na mesma gaiola na época de reprodução, e mesmo assim apenas pelo tempo que durar a cópula. Mesmo na fase reprodutiva, não basta juntar o casal: eles precisam namorar. Mas há um detalhe: não podem se ver, só se ouvir. A técnica mais usada para o "romance" dar certo, idealizada pelo criador Marcílio Picinini (Matias Barbosa - MG), consiste em se deixar macho e fêmea em gaiolas individuais, separadas por uma barreira visual (ex: madeira, papelão). Há vários sinais que indicam ter chegado o momento do acasalamento: a fêmea vai ao ninho constantemente, se move muito, carrega ciscos de sisal (a colocação de feixes de pedaços de sisal na gaiola estimula a fêmea a preparar o ninho) e aumenta o consumo de água. Quando a fêmea começa a abaixar quando vê o macho (solicitar a cópula), deve-se abrir o passador lateral existente nas gaiolas para o macho entrar na ala da fêmea. Assim que for realizada a cópula, o macho deve ser cuidadosamente induzido à retornar a sua própria gaiola, e novamente deve ser colocada a barreira visual. Duas cópulas são suficientes para fertilizar todos os ovos de uma postura.
Período de reprodução Primavera e verão. Gaiola do reprodutor 39cm de comp. x 35cm de alt. x 25cm de larg.
Período de descanso Outono e inverno. Gaiola da matriz 58cm de comp. x 35cm de alt. x 25cm de larg., com divisória para separar a fêmea dos filhotes no momento certo.
Fêmeas e filhotes Fêmeas e filhotes são pardos. Os filhotes machos começam a adquirir a plumagem de adulto por volta dos 12 meses de idade. Ninho Tipo taça, feito em arame e bucha vegetal (Luffa cylindrica), com 7,0cm de diâmetro e 4,5cm de profundidade.
Maturidade sexual Machos, de 12-18 meses e fêmeas, de 8-12 meses. Material p/ ninho Fibra de sisal.
Incubação 3 a 5 posturas por temporada, 2 a 3 ovos/postura, 13 dias de incubação, podendo os filhotes serem separados da mãe aos 35-40 dias de idade. Anel No. 4.

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